O Príncipe (audiolivro)

Descrição

Este livro é um manual de quinhentos anos sobre como administrar um reino ou principado. Escrito em 1513, mas não publicado até 1532, "O Príncipe" gerou polêmica antes mesmo de ser impresso.

Ao contrário de muitos manuais anteriores de "como fazer" para novos governantes, "O Príncipe" apenas julgava as ações pela sua eficácia e não considerava de forma alguma a moral ou a ética.

Algumas das sugestões foram tão brutais e amorais que muitos críticos do século XVIII consideraram "O Príncipe" uma sátira, pois não podiam acreditar que algum filósofo promovesse seriamente tais ações.

Mas talvez a verdadeira razão para o desconforto dos críticos de Maquiavel seja o facto de ele observar e relatar com precisão as acções dos governantes mais eficazes da Itália renascentista.

Apesar das dúvidas sobre a intenção de Maquiavel, não havia dúvidas sobre a eficácia dos seus métodos. Cópias de "O Príncipe" pertenceram e foram estudadas por Thomas Cromwell, Henrique VIII da Inglaterra, os pais fundadores da revolução americana, os líderes dos parlamentares que destruíram a Monarquia na Guerra Civil Inglesa, os líderes da Revolução Gloriosa que restauraram a Monarquia vinte anos depois, Napoleão Bonaparte, Joseph Stalin e Benito Mussolini e muitos outros. No final do século 20 foi até considerada a “Bíblia da Máfia” pelos mafiosos John Gotti e Ray DeMeo.

Portanto, se você adquiriu recentemente um reino ou de repente se tornou o chefe de uma família do crime organizado, este livro é para você. É interessante para o resto de nós também.

Capítulos

1. CAPÍTULO I - QUANTOS TIPOS DE PRINCIPADOS EXISTEM E POR QUE MEIOS SÃO ADQUIRIDOS
2. CAPÍTULO II - DOS PRINCIPADOS Hereditários
3. CAPÍTULO III - DOS PRINCIPADOS MISTOS
4. CAPÍTULO IV - POR QUE O REINO DE DÁRIO, CONQUISTADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELDE CONTRA OS SUCESSORES DE ALEXANDRE NA SUA MORTE
5. CAPÍTULO V - DA FORMA DE GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE VIVERAM SOB SUAS PRÓPRIAS LEIS ANTES DE SEREM ANEXADOS
6. CAPÍTULO VI - DOS NOVOS PRINCIPADOS ADQUIRIDOS PELOS PRÓPRIOS BRAÇOS E HABILIDADES
7. CAPÍTULO VII - DOS NOVOS PRINCIPADOS QUE SÃO ADQUIRIDOS OU PELOS BRAÇOS DE OUTROS OU PELA BOA FORTUNA
8. CAPÍTULO VIII - SOBRE AQUELES QUE OBTEVEM UM PRINCIPADO PELA MALDIÇÃO
9. CAPÍTULO IX - DO PRINCIPADO CIVIL
10. CAPÍTULO X - SOBRE A FORMA COMO DEVE SER MEDIDA A FORÇA DE TODOS OS PRINCIPADOS
11. CAPÍTULO XI - DOS PRINCÍPIOS ECLESIÁSTICOS
12. CAPÍTULO XII - QUANTOS TIPOS DE SOLDADOS EXISTEM E A RESPEITO DOS MERCENÁRIOS
13. CAPÍTULO XIII - DOS AUXILIARES, DA SOLDADA MISTA E DA PRÓPRIA
14. CAPÍTULO XIV - AQUILO QUE INTERESSA A UM PRÍNCIPE EM ASSUNTO DE GUERRA
15. CAPÍTULO XV - SOBRE AS COISAS PELAS QUAIS OS HOMENS, E ESPECIALMENTE OS PRÍNCIPES, SÃO ELOGIADOS OU CULPADOS
16. CAPÍTULO XVI - DA LIBERALIDADE E DA MALDISCIDADE
17. CAPÍTULO XVII - DA CRUELDADE E DA CLEMÊNCIA, E SE É MELHOR SER AMADO DO QUE TEMIDO
18. CAPÍTULO XVIII - SOBRE A MANEIRA COMO OS PRÍNCIPES DEVEM MANTER A FÉ
19. CAPÍTULO XIX - QUE SE DEVE EVITAR SER DESPREZADO E ODIADO
20. CAPÍTULO XX - AS FORTALEZAS, E MUITAS OUTRAS COISAS A QUE OS PRÍNCIPES REFEREM COM frequência, são VANTAGENS OU PREJUDICIAIS?
21. CAPÍTULO XXI - COMO DEVE COMPORTAR-SE UM PRÍNCIPE PARA GANHAR RECONHECIMENTO
22. CAPÍTULO XXII - DOS SECRETÁRIOS DOS PRÍNCIPES
23. CAPÍTULO XXIII - COMO DEVEM SER EVITADOS OS BANHEIROS
24. CAPÍTULO XXIV - POR QUE OS PRÍNCIPES DA ITÁLIA PERDERAM SEUS ESTADOS
25. CAPÍTULO XXV - O QUE A FORTUNA PODE EFETUAR NOS ASSUNTOS HUMANOS E COMO SUPORTÁ-LA
26. CAPÍTULO XXVI - UMA EXORTAÇÃO PARA LIBERTAR A ITÁLIA DOS BÁRBAROS

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